Para não perder o clima do post anterior, resolvi logo em sequência escrever esse. Até porque se falo tanto em correria nada mais justo do que correr na hora de postar também ! Eu terminei o último post contando que cheguei em casa por volta das 2h da madrugada, então vou partir exatamente deste ponto.
Ao chegar em casa, já liguei o micro e fui descarregando as fotos enquanto arrumava as coisas para o dia seguinte. Terminei tudo por volta das 3h, e fui dormir para acordar apenas duas horas depois. Eu tinha que estar às 7h perto do Pico do Jaraguá, e considerando que deveria chegar um pouco antes por precaução, praticamente só cochilei. O trânsito essa hora é bom, então não tive muito problema. Eu tinha a indicação do local de forma precisa, o que também facilitou. Era um workshop sobre meio ambiente, promovido por algumas empresas e instituições. Sem muita dificuldade porque o local era bem iluminado e haviam apenas 30 participantes. E como o palestrante foi praticamente o mesmo, não há necessidade de ficar o tempo todo clicando. Até porque o som do obturador pode incomodar quem está participando. Em situações como essa o ideal é aproveitar o começo e fazer os clicks para depois interferir o mínimo possível na apresentação. A previsão inicial para o término era as 15h, mas como sempre atrasa ( lembra o que falei no post anterior ? rs ) eu saí somente às 16:30h. Um pouco atrasado, ainda mais que tinha outro evento em Santo André ( sim, do outro lado da cidade !!!!! ) em apenas 1:30h. Em uma situação dessas só existem 3 saídas: Teletransporte, helicóptero ou moto. O primeiro ainda não inventaram; helicóptero é muito $$$…. fico então com a moto. Sou um motociclista, não motoqueiro. Então não gosto de correr e andar no “corredor”, mas foi necessário. No fundo eu estava com mais medo da chuva que estava prestes a desabar em SP do que preocupado com o horário, pois sabia que chegaria a tempo justamente por estar de moto. E no final foi perfeito: cheguei em Santo André exatamente 1 hora depois que saí do Jaragua. E logo que entrei no teatro a chuva começou. Até esse momento a sorte estava ao meu lado. Mas era só até esse momento. Haveria um ballet de uma escola de dança para fotografar. Conversei com o iluminador e ele me deu um briefing da luz. Achei perfeito…. doce ilusão. Assim que a cortina abriu comecei a pensar se ele falou aquilo pra me agradar ou sacanear. A luz ( ou a FALTA dela ) era crítica, e para piorar havia uma constante variação. Ballet tem movimentos rápidos, então sem luz é complicadíssimo congelar os movimentos e pegar os momentos chaves. Fui aproveitando os picos de luz para fazer os cliques, sempre no limite de ISO, abertura e velocidade do equipamento. Em uma situação como essa o índice de aproveitamento das fotos cai bastante, mas faz parte do processo. Voltei para casa com bastante foto, mas pelo menos 15% vai direto para o lixo. O legal é que mesmo assim ainda tenho fotos excelentes ! Foi realmente extrair leite de pedra !


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